1.4.09

deliranix

não é fácil, na verdade preciso esquecer...
tudo não passa de um delírio da minha percepção alterada...
do fluxo intenso da minha alterada percepção...
parece que como o Obelix eu cai num caldeirão de alguma porção mágica...
ele é forte o tempo todo...
eu sou quase o tempo todo alucinada...
(agora mesmo estou escrevendo e ouço diferentes passáros gorgeando lá fora... ouço a música tocando no apartamento de cima, a batida de uma porta se abrindo ou fechando... o cara que entrega água chamando...)
tenho muitos pensamentos em linhas de raciocínio diferentes. sinto o meu cheiro, o cheiro do lugar onde estou... sinto a língua se movendo na minha boca... vejo imagens mentais de lugares e pessoas... recordo trechos de livros e filmes... penso na reação de alguém lendo o que estou escrevendo ( é... você ai!)
a força do Obelix serve para proteger sua aldeia da invasão romana e para proteger a natureza...
de que serve minha alucinação...
há de haver sentido para todo esse sentir... (adoro as redundâncias)
tem dias como o de hoje, que uma simples conversa detona em mim uma vertigem de sensações...
saio de mim mesma por ai, colando lambes gigantescos, esculpindo e modelando formas, fazendo amor com alguem que não me ama numa cachoeira linda...
ainda assim permaneço aqui no " meu cantinho de tesouros" escrevendo no caderno ( é ainda sou muito analógica, adoro esse processo de escrever... ver a caneta desenhando no papel, ouvir o chiadinho gostoso desse gesto... as vezes até quando digito me pego pensando no rítmo do gesto...(digressão... digressão...)
enquanto o sentido não vem (sabe aquele grande... que num pase de mágica fará tudo fazer sentido... será que tem mesmo...) ou dito de outra maneira ... enquanto tudo é sentido...
sigo inspirada e delirando....

escrito na manhã ensolarada do dia 12/03/2009

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