29.9.10

regue

dançando só.
lembrei-me no corpo
o movimento dos teus quadris.

danço, molhada...

me rego.

profetiza

escreveu nas paredes,
todas as professias conhecidas.
anunciou e assim se cumpriram.
o novo ciclo palimpsesto
apagava suas marcas
e tornava escrever-se.

pintora

tudo nela verbaliza
o ser tudo e o ser nada.
pintava as paredes brancas de branco.

melancolia

quem foi que disse
que a felicidade
é só feliz?
a felicidade sente
um down às vezes.

tá! não é nenhum
sofrimento profundo...
é suave...

a dona felicidade
é tão felix (feliz+fênix)
que mesmo um pouco triste
sente todos os prazeres.


"para a calma geral, verbalize..."


26.9.10

pocker

blefava sem medo.
não tinha nada.

"não lhe mostro todos os bichos que tenho de uma vez, abro o circo com não mais do que cinco ou seis... leão, camelo, acrobata... e não há luar e os deuses gostam de se disfarçar..."

contraditório

viver em equilíbrio também é tenso.
hai que perder o equilíbrio sem endurecer na vertigem dos movimentos de queda.

sobre o mar ser dele

navego.

a escritora

usava da linguagem como catarse.

21.9.10

vagarosa

... e aquilo que se revelará aos povos surpreenderá a todos, não poe ser exótico, mas pelo fato de poder ter estado oculto quando terá sido o óbvio...

devagar aprendeu que é responsável.

casa

esperança viva que o sangue amansa
vem lá do espaço aberto
e faz do nosso braço
um abrigo

a música se repete...
a vida se repete diferente na nossa casa.

nós

sou toda humanidade
sou toda cultura naturalmente...
sou você diferente.


13.9.10

analisando

por ela
tudo seria
tão imutável,
perigando o imóvel.
tudo tão parado que deixariam de ser.
{neurótica e ponto...}

beleza

nunca se vira tão bela.

chave do tamanho

viu através de uma chave.
quanto mais perto do olho, menos se percebe a chave que está nas mãos.
é necessário o movimento de se distanciar o olhar e o improvável acontece:
voce olha e a chave etá lá, em suas mãos.

tamanha

no ato de amar,
em pensamentos,
 decidiu compartilhar
do cotidiano, mas comum impossível.
intelectual-deusa-de-casa,
sábia da condição humana
e guardiã de alguns mistérios
do dasconhecido jardim do destino.
[pensou na primeira escolha profissional, já queria cuidar da terra...]

se pudesse resumir o aprendizado da vida até agora:
a intuição. nós sentimos tudo...
isso é tão obvio que parece oculto.

no enredo da existência, seguir, chegar e partir
são só dois lados da mesma viagem. o trem que chega é o mesmo trem da partida.
todod os dias, é um vai e vem.
a vida se repete...
a vida se repete, a intuição encontra caminhos de vir à tona.
há que se ter fundamentos.

scatapum

assim dizia sorrindo
e empurrando
suas perninhas...
ele chorava de dor...
o movimento, a palavra e o humor
iam o acalmando...
dormia.
foi assim que ocorreu a memória
dos primeiros tempos do menino.

ela e os besouros

voavam,
mas eram pesados.



boca fechada

andava vertendo
muitas palavras.
dadivando sem ter fim.
para quê?
se perguntava.
se afirmar ou confirmar?
deusa ou mortal?
humana, fecharia sua boca.



11.9.10

vício

tomava coca como tomasse vinho

olhar

cumplices

9.9.10

magia

sabonete rosa
almiscar
e uma boa lingerie...

aperreio

foi como beijar o frio
foi como perder a sorte

escolha

de toda trágédia
a tragicomédia....
mais real
que o final feliz.

querer bem

o que envenena o coração
é a desconfiança em si próprio.
confie-se.
seja seu abrigo.
atitudes que curam.

do que em mim é em mim tão desigual


a  travessia
da superfície da mesma ponte
sobre águas claras e profundas.


sempre afins

um cheiro
honesto
segredos
( a escritora estava de férias...)
tinha família e tudo, uma pessoa absolutamente, delirava...)
o fluxo intenso do pensamento deixava a escritora voraz de idéias.
queria palavras poucas que dissessem do que é vivido sem se viver.
que é oposto do que se deva.
se dever, devêssemos...viver em delírio...
[mas bem, como estava de férias...
lhe faltaram palavras]
(e a página continua em branco...)
pensou em falar sobre o erotismo da vida.
o ventre ardia todo em sentir o cheiro dele.
um cheiro honesto.
o cheiro do tema do prõximo poema.

o estares

vivia como nunca
mesmo assim
viciada
escrevia.
tudo ainda era verdade
escrevia
inventava
dizia outra coisa
odara
se deixava cantar de voz alheia

6.9.10

o quereres

quero que
ttttontas
palavras me cortem
a carne.


3.9.10

90 minutos de sabedoria

"procure descobrir o seu caminho na vida.
ninguém é responsável por nosso destino, a não ser nós mesmos.
nós é que temos que descobrir a estrada e segui-la com os nossos próprios pés.
desperte para a vida, para a Verdadeira Vida.
e, se deseja a felicidade, lembre-se: você é o único responsável por seu destino.
supere as dificuldades, vença os obstáculos e construa sua vida".

coração das luzes


 vivia como pessoas sedentas bebem...
tinha um preparo maduro para a lealdade, para o amor, para a alegria...



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