24.8.10

limites

ser abrindo...
expande-se.



21.8.10

o que dirão...

era uma boa vida...
bon vivant!


de amor e amizade

ou amor imorredouro

o grande amor não atrasa a vida...
o grande amor não adianta a vida...
o grande amor vive-se.

19.8.10

o quintal

na cidade desconhecida
o coração aqueceu
num sonho-realidade.
amar mais que em carne e palavras.
amar poesia.



18.8.10

tempo é quando

guardo em mim clara, precisa,
a memória de idos dias -
manhãs escuras,
tardes frias,
noites de inquietação e de medo.
medo de dormir - medo maior,
de acordar, perdido, repetido,
nas manhãs escuras,
nas tardes frias.

mas guardo em mim
também, clara, precisa,
a memória de outros dias.
manhãs límpidas,
tardes amenas,
noites de alegria
sono tranquilo

risos no sonho
palavras no sonho
olhos de sonho no sonho.
naquelas noites sem medo,
dormir ou não dormir
era a mesma forma de sonhar.

paulo freire


"tempo tempo tempo tempo..."

17.8.10

encontrar

surpresa de quem não procura.


sabedoria

ou do conhecimento que há em mim.

o que aprendo
esqueço.
quando esqueço
ensino sem saber.





sempre soube de coisas que nem sabia... meus instintos precederam sempre minha inteligência... sei mais silêncios que palavras...

brilho

a luz intensa
lhe veio
após intensa
escuridão.


16.8.10

vagarosa

dias e dias...
nenhuma palavra.
da memória...
o esquecimento
de como dizê-las.
vivo.


uso palavras para compor meus silêncios... tenho em mim esse atraso de nascença... tenho abundância de ser feliz por isso...

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as definições, as conceituações, me entram, como se diz, por um ouvido e saem pelo outro... sou.