sentia-me sempre muito só.
estava sempre comigo mesma.
eu, um espaço enorme para ocupar sozinha.
com o que e da forma que quisesse.
fiquei confusa. me perdi.
no caminho encontrei minhas raízes.
raízes não se arracam. dever ser aceitas e compreendidas.
delas se libertar para ser livre.
livre veio a solidão e o medo.
estava aprendendo a ser só, a só ser.
ainda não juntei minhas partes perdidas.
amor e prazer.
faço sexo de forma intensa, sensual e prazerosa.
mas amar...
sinto uma saudade imensa do amor que nunca me permiti.
estou no caminho, posto que quero e permito.
morrer e nascer são processos impiedosos e solítários.
desvelar a ilusão que o outro é a felicidade, o abrigo, o aconchego.
tudo passa menos eu.
no encontro comigo me encontro com nada.
e nada é ser consagração e comunhão.
ser-se templo da divindade.
14.9.09
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- as definições, as conceituações, me entram, como se diz, por um ouvido e saem pelo outro... sou.
Um comentário:
nascer, viver e morrer
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