7.5.09

o circo, a roda e nós

Estamos aprendendo a diologar, exercitando falar e sermos ouvidos, nos mostrando e vendo uns aos outros.
Nosso encontro cria possibilidades de crescimento, posto que estivemos juntos, mesmo na hora do confronto entre iguais, que não concordam em tudo. Somos frutos de tradições modernas e autoritárias e de princípios capitalistas insustentáveis.
Ainda assim nossas sementes germinam um aqui-agora sem medo de ser quem somos, do quão livres desejamos ser. Estamos mudando nosso cotidiano na relação com nosso corpo, nossa alimentação, ócios,desejos e na relação com os outros.
Nos grupos e comunidades das quais fazemos parte, sempre é trabalhoso se harmonizar com tanta gente diferente, sem perder o núcleo das identidades individuais e coletivas.
“ não espero o dia em que todos concordemos. apenas sei de diversas harmonias bonitas e possíveis sem juízo final” C.V.
Em mim, que vim aqui com tesão somático de viver e criar, levo marcas de gente variável, circense... angoleira, maliciosa e mandingueira, que trás muito axé em sua capanga...e assim, o amor de amar com sua "asa aberta" sobre nós vem se chegando... dizendo... ame
sentido antes, durante e depois da participação no Olonimó em Aracajú-SE.

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