7.2.10

natimorto

ou eram assim tão intimos, ela e o monstro.

"algumas delicadezas já nascem escondidas e parecem querer morrer assim. doi imaginar essa fuga de doçuras, doi a responsabilidade de ter que aguçar nossas sensibilidades todas em busca da captura dessas coisas fugidias...
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meus resquícios de noções de uma barreira entre o natural e o artificial me deixavam avessa àquilo que eu sabia não ser natural mas que, contudo, apresentava-se como real.
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 ia de encontro às minhas expectativas de uma arte cada vez mais verdadeira, de um amor cada vez mais verdadeiro.
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no entanto, sabia da pluralidade das verdades e, muito mais que isso, sentia necessidade de continuar se permitindo ser conquistada.
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a delicadeza da idéia de álguem que se mostra e se protege era o que lhe faltava.
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e, assim, toda a artificialidade se mostrou natural. pelo menos até o fim da duração daquele momento - que se perpetuava, que se perpetua e que se faz perpetuar..."
- você me protege do que eu quero?




"E então, como é o monstro?
Ele é como nós. Todos somos monstros." L.M.

Um comentário:

Camilla Dias Domingues disse...

se todos somos monstros... o homem é o lobo do homem, já dizia alguém que agora não me lembro quem! rs!

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as definições, as conceituações, me entram, como se diz, por um ouvido e saem pelo outro... sou.